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Toscana

Graças à grande efervescência cultural e econômica no final da Idade Média, a Toscana é uma das regiões com maior documentação disponível a respeito das tradições e costumes vinícolas. Berço do Renascimento, cidades autônomas como Firenze (Florença) e Siena eram centros culturais e de comércio, e muitas das exportações de vinhos eram negociadas nestas cidades.

A partir da sucessão de governos dos Medici, o plantio de uvas para a produção vinífera ganha em tamanho e importância na região, que antes era dominada pela cultura do trigo e das oliveiras. Desde então, o Chianti já era considerado o vinho mais valorizado da Toscana. Tanto que, posteriormente, em 1716, a região onde era produzido foi a primeira demarcada da Toscana, por Cosimo III dei Medici, grão-duque da época.

Entre momentos de glória e de obscuridade, o Chianti está há séculos relacionado a nomes nobres que até hoje o produzem. Também foi na Toscana que surgiu um importante movimento que causou a recente revisão da legislação italiana para o vinho, criado o DOC e o DOCG, acrescentando novas uvas italianas e francesas ao panorama da produção vinícola regional.